Uma coisa é certa; o que toda criança quer ganhar no seu dia é um brinquedo. Carrinhos, bonecas, jogos, esses são os desejos da meninada. Mas erra quem pensa que os pequenos, não têm olhos abertos também para o que se passa ao seu redor. Basta puxar um pouco de conversa para entrar nessas cabecinhas e entender que eles também sonham com um mundo melhor e com a felicidade de quem convive perto deles. Solidariedade para eles vale muito, embora talvez nem saibam o significado dessa palavra. Querem ver? Olha como respondem à pergunta de o que gostariam de ganhar no Dia da Criança. Além de um brinquedo, é claro.
“Eu queria que todas as meninas que eu conheço pudessem fazer balé na escola que eu faço. A gente ia fazer uma apresentação bem bonita”, diz a pequena Thamires, seis anos, solidária e preocupada em dar oportunidades iguais para todos. “Eu queria que as florestas nunca mais pegassem fogo, que quem colocasse fogo fosse pra cadeia. E que a gente conseguisse salvar todos os animais que estão morrendo ou se queimando.”, diz a cearense Rafaela, antenada com a situação ambiental da Amazônia e do Pantanal. “Mas como é que você sabe disso?”, perguntamos. “Ah, eu vi na TV e a professora falou na aula no computador”.
Esse tema aliás, a preocupação com os animais e a natureza, parece ser recorrente no universo infantil. Rubinho, de seis anos, tem um pedido que vai na mesma linha. “Eu queria que caísse uma chuva para apagar o fogo que está queimando as patinhas dos bichos na floresta”. Talvez, além dos esforços humanos uma força sobrenatural pudesse colaborar com isso. Bernardo, de três anos, gostaria de ganhar os super poderes dos heróis, do Homem-Aranha e do PJ Mask. Seria uma ajuda e tanto para defender o planeta e fazer o bem.
Preocupações com o mundo são importantes. Mas brincar é a essência da infância. E é nisso que pensaram Roberto, de quatro anos, e Evandro, de sete, ao escolherem o seu presente. “Eu gostaria que meu primo, que mora no Paraná, viesse morar na minha casa para a gente poder brincar todo dia”, diz o paulistano Evandro. Certamente impactado pela quarentena, o baiano Roberto tem um desejo semelhante. “Eu queria poder sair de casa sem máscara para poder brincar com os meus amigos, ir à praia com meus primos”. E quem é que não está querendo voltar a respirar normal e livremente, não é mesmo?
Os cuidados com a família e a vontade de estar sempre juntos dos pais também é um desejo constante. Mariana, de cinco anos, é um exemplo. “Eu queria que a minha avó ficasse boa logo e eu pudesse visitar ela na casa dela”. Com a pandemia do coronavirus, e uma cirurgia recente de coração, os almoços de quase todos os domingos foram suspensos e os contatos da menina com a avó, hoje em dia, se resumem ao telefone e às chamadas de vídeo. Henrique, seis anos, sente falta do futebol, para ele, a oportunidade de um programa familiar: “Eu queria poder ver todos os jogos de futebol no estádio junto com o meu pai”. E olhem o pedido do Joel, também de seis anos: “Eu queria uma casa bem grande pro meu pai e minha mãe poderem fazer a padaria deles e aí eu ia ajudar a atender os clientes e vender muito bolo!”. Não é emocionante quando se vê o filho sonhar com o sonho dos pais? Feliz Dia das Crianças!!!
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