Sua Páscoa, esse ano, vai ser diferente. É a primeira Páscoa com um bebê na família. E, com certeza, já passou pela sua cabeça uma dúvida: posso dar chocolate para o meu filhote? A tentação é quase irresistível, não é mesmo? Afinal, tem coisa mais bonitinha que ver a boquinha do bebê lambuzada e um sorriso de quem comeu pela primeira vez e gostou? Mas não se anime, é preciso se controlar, esperar chegar a hora certa.
De acordo com as recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria, o consumo de doces – chocolate inclusive – só deve ser liberado para crianças a partir dos dois anos de idade. E, ainda assim, em doses bastante controladas, em torno de 25 gramas por dia. De preferência, chocolates do tipo amargo, com mais cacau e menos açúcar. E toda essa precaução tem lá os seus motivos.
Por que o chocolate faz mal para o bebê?
O consumo de chocolate antes da hora ou em excesso pode gerar mal estar para o seu bebê, provocar vômito, gases e desarranjo intestinal por conta do alto teor de gordura que ele possui. Isso também contribui, é claro, para gerar obesidade. E, por possuir substâncias estimulantes, o chocolate também pode prejudicar o sono da criança, numa fase em que dormir é muito importante.
Alguns profissionais de saúde, contudo, mesmo médicos pediatras e nutricionistas especializados em alimentação infantil, são um pouco mais tolerantes e consideram que, a partir de um ano, o bebê já tem condições de experimentar a guloseima, desde que controladamente e sob rigorosa vigilância dos papais. Um ponto importante é estar atento a possíveis manifestações alérgicas – como ao leite ou ao cacau – que podem provocar incômodos e até reações mais sérias.
Benefícios do chocolate para crianças
Mas, pode ficar tranquilo, pois nem tudo pesa contra o chocolate. Essa guloseima tem propriedades que são positivas para a saúde dos pequenos – e dos altinhos também – como o poder antioxidante e anti-inflamatório, além da capacidade de contribuir para reforçar a imunidade do organismo. Se consumido de forma correta, portanto, respeitando a idade e os limites de quantidade, essa irresistível guloseima pode, sim trazer, além daquela sensação gostosa de bem-estar, provocada pelas endorfinas, – benefícios reais para a saúde do seu filhote. Basta esperar um pouquinho.