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Criança e inclusão: como ensinar os pequenos a lidar com as diferenças

Há 3 anos

As primeiras interações sociais acontecem durante a infância. Portanto, é muito importante que os pais eduquem os filhos adequadamente para que eles tenham empatia e respeito ao lidar com as diferenças. Afinal, a pluralidade faz parte da vida e todos merecem ser respeitados pela sua essência, não é?

Os ensinamentos nesse sentido são construídos ao longo dos anos com muito afeto e paciência. Para auxiliar os pais trouxemos algumas dicas de como instruir os pequenos a lidar e aceitar as diferenças. Confira:

 

Valorize o seu filho antes de tudo

De acordo com especialistas, o primeiro passo para abraçar a singularidade do próximo, é desenvolver a autoaceitação. A criança que pratica agressões verbais ou físicas contra outros colegas tem a necessidade de alcançar mais poder ou uma validação positiva da própria imagem, é uma demonstração de insegurança. Portanto, valorizar o seu filho pode estimulá-lo a aceitar suas próprias características e as chances dele se tornar agressivo ou intolerante com quem é diferente diminuem bastante.

 

Converse abertamente com a criança

Mantenha sempre a mente aberta para o diálogo. Quando a criança questionar uma realidade a que não está acostumada, não evite responder ou troque de assunto. Escute o que o pequeno tem a dizer e apresente argumentos conscientes, para que ele entenda que existem outras versões que vão além do que ele vivencia em casa.

Vale reforçar que as diferenças entre as pessoas são naturais e a rejeição delas pode causar sofrimento. Desperte no seu filho o sentimento de compaixão com o próximo para que ele entenda que é preciso respeitar e jamais atacar.

 

Dê o exemplo em suas atitudes

As crianças têm os pais como espelho. Preste bastante atenção em suas falas e atitudes para que não entrem em conflito ao que é ensinado aos pequenos. Por mais que haja uma orientação verbal sobre respeitar o outro, a criança tende a imitar o comportamento das figuras de autoridade. Certifique-se de que suas ações estejam bem alinhadas nesse propósito.  Evite piadas e comentários que, para um adulto com senso crítico são contextualizados, mas para uma criança valem por si só.

 

Use desenhos e leituras educativas

Um jeito divertido e sutil de abordar as diferenças é a partir do entretenimento. Apresente ao seu filho personagens de desenhos ou filmes que sejam bons exemplos de representatividade de raças, etnias, gênero ou classes sociais diferentes da dele.

Alguns livros e contos infantis, por exemplo, trazem temas complexo com leveza e podem auxiliar nesse processo. Títulos como O Patinho Feio (Hans Christian Andersen); Tudo Bem Ser Diferente (Todd Parr);  O Cabelo de Lelê (Valeria Belém); O Coelho Sem Orelhas (Klaus Baumgart); Olívia não quer ser princesa (Ian Falconer); Do jeito que a gente é (Márcia Leite).

 

Faça brincadeiras que reforcem as diferenças

Estimule a integração entre as crianças de modo saudável com brincadeiras que reforcem a união. Desta forma, o pequeno irá compreender mais facilmente que cada um tem uma capacidade particular e que todas são importantes para alcançar um resultado.

Além disso, brincadeiras também fortalecem os laços de amizade e a sensação de pertencimento, o que é muito importante durante a infância.

Viu como não é difícil? Com o envolvimento dos pais, certamente poderemos construir um mundo melhor, baseado na aceitação e não nos conflitos. Só depende de cada um de nós.

 

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Logo logo estaremos com mais matérias como forma de auxiliar na criança e no desenvolvimento dos pequenos. 🙂

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