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Bullying: Como evitar que seu filho pratique e se torne um agressor

Há 1 semana
Menino triste sentado em um corredor, sofrendo bullying, com a expressão triste enquanto outras crianças riem ao fundo, olhando para o menino.
Criança sofrendo bullying

Ver seus filhos sofrerem bullying na escola, no clube ou no condomínio é um medo que todos os pais têm. Uma criança vítima de bullying fica angustiada, tem a autoestima abalada, o rendimento escolar prejudicado e pode até entrar em depressão. Mas, e quando são os nossos filhos que fazem bullying? Como reagir a essa situação, como evitar que, dentro da nossa casa, um agressor se forme? 

Estar sempre atento ao comportamento das crianças é fundamental. Alguém que comete bullying não é necessariamente uma pessoa de má índole. Muitas vezes, agredir ao próximo física ou psicologicamente é uma forma de esconder os próprios medos, de não entender como administrar as próprias emoções, os próprios sentimentos. E isso leva a descontar sobre os outros suas próprias frustações. Tal qual a vítima, quem comete bullying também precisa de apoio e atenção.

Mas como identificar que seu filho precisa de ajuda para não se tornar um agressor? Alguns sinais, detectados no dia a dia, devem ser motivo de preocupação. Se a criança tem dificuldade de expressar suas emoções; baixa autoestima, reage de forma violenta quando enfrenta dificuldades ou quando é chamado atenção e demonstra satisfação e ironia com o sofrimento de outros, é hora de adotar algumas atitudes para evitar que o problema se agrave e procurar apoio de um especialista. Veja aqui alguns caminhos a seguir. 

 Não fuja, converse sobre o bullying 

 O diálogo é o primeiro passo. Converse com seu filho, abra espaço para que ele expresse seus sentimentos, suas angústias, medos e dores. Procure entender as motivações que o levam a praticar o bullying. Mostre a importância de respeitar os colegas, de ter empatia pelo próximo. Explique os males que a agressão ou humilhação podem causar a alguém.  

 Saiba com quem seu filho anda e se os amiguinhos praticam bullying

Fazer bullying pode ser uma forma da criança se integrar a um grupo, ser popular e respeitado pelos demais. Sentir-se protegido e pertencente pode levar à prática de comportamentos que não são ou seus e que não se repetiriam individualmente. Por outro lado, muitas vezes, ao praticar o bullying o agressor apenas repete uma situação pela qual já passou, por vezes dentro do próprio grupo, e essa é uma forma de dar a volta por cima, mostrar superioridade, extravasar infelicidades pessoais.  

Estimule o respeito pelo outro e às diferenças 

Desenvolver o respeito pelos outros e a aceitação das diferenças é uma forma de evitar que seu filho pratique bullying. O estimule sempre a colocar-se no lugar do outro. Desde cedo, é importante que a criança entenda que as diferenças de etnia e gênero, que deficiências físicas não diminuem as pessoas que precisam, como todos, serem respeitadas.  

Controle o uso da internet 

O cyberbulling é uma situação cada vez mais comum. O mundo virtual proporciona a sensação de que se pode escrever o que quiser escondido atrás de um nick. Muitos adultos pensam assim, e seu filho precisa entender desde cedo que tudo o que ele faz pode ser rastreado. O uso da internet pelos pequenos é inevitável, mas pode trazer riscos. Por isso, monitorar o que a criança faz no computador ou no celular, quais sites acessa e com quem se comunica é fundamental. Especialmente quando ele abre um perfil de redes sociais.  

 Transmita os seus valores 

O exemplo vem de cima, diz o ditado popular. E isso é um fato. Os pais são o espelho dos filhos. Por isso, respeitar o próximo, demonstrar tolerância e honestidade é uma inspiração para os pequenos. É assim que se transmitem valores e princípios, de geração a geração. E é assim que se formam crianças-cidadãs.  

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