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Espírito do Natal: quando e como contar que Papai Noel não existe?

Há 2 anos

 

Fantasia x realidade.

Todos os anos, quando o Natal vem chegando, uma dúvida ronda o pensamento de papais e mamães: quando e como contar aos pequenos que Papai Noel não existe? Nem mesmo especialistas, como educadores e psicólogos, definem um consenso sobre isso. Mas todos são unânimes ao afirmar que a crença no Papai Noel é fundamental para o desenvolvimento do raciocínio, da sensibilidade e dos valores das crianças.

Quando contar para a criança que Papai Noel não existe?

Observar o comportamento, o amadurecimento e os questionamentos dos filhos é sempre um bom começo. Vai chegar o momento em que a própria criança passará a compreender melhor a realidade e levantar dúvidas sobre a história do Bom Velhinho. Como ele pode estar no shopping e na escola ao mesmo tempo? Como ele entra pela chaminé se na minha casa não tem chaminé? Como renas puxam o trenó se elas não voam? São perguntas que, conscientemente ou não, passam pelas cabecinhas delas. E esta é a deixa para começar a contar.

Em que idade isso acontece? Não existe uma regra, cada caso é um caso. Seis, sete anos, cada vez mais cedo esses questionamentos têm surgido. Com as crianças tendo acesso cada vez novos aos meios eletrônicos como o celular e os tablets, alimentar a fantasia por mais tempo vai se tornando uma tarefa cada vez mais difícil.

O histórico familiar – como o Natal é comemorado e o espírito natalino preservado na casa de cada um – e o círculo de amizades em torno dos pequenos também são fatores importantes para determinar a descoberta. Um amigo menos crente, de valores diferentes embora da mesma idade, pode ser o estopim para que a realidade venha à tona. E, se isso acontecer, nunca é recomendado negar, já que a verdade logo irá se impor.

Como contar que Papai Noel não existe?

Da mesma forma que simplesmente negar que o Papai Noel seja uma lenda, quando a criança pergunta, pode prejudicar a relação de confiança entre pais e filhos, não é recomendado quebrar a fantasia dos pequenos de uma só vez, de forma dura, nua e crua. Associar a imagem do Bom Velhinho, de uma maneira bem lúdica, como uma representação do espírito natalino, um símbolo de amor, solidariedade e confraternização, é uma forma de manter vivo o espírito do Natal, que no fundo é o que mais importa neste momento de transição.

As reações também podem ser diversas. Há crianças que reagem com a naturalidade de quem já esperava por essa notícia. Outras se sentem enganadas pelos pais. E há aquelas que se decepcionam de uma forma verdadeira e sofrida com o fim de um sonho. Uma boa forma de enfrentar essa situação é envolver os pequenos, intensamente, na preparação do Natal da família: a montagem da árvore, a decoração da sala, a mesa da ceia, todo o ritual de todos os anos para esperar a chegada do Papai Noel.

O que importa, afinal, é acreditar que a magia do Natal sempre vai estar presente nas nossas vidas!

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